O documentário audiovisual “O Homem que Derreteu: Caso João Prestes” mergulha em um dos casos mais intrigantes da ufologia brasileira. Com o apoio da Lei Paulo Gustavo, o projeto foi executado na cidade de Araçariguama, interior de São Paulo, trazendo à tona os eventos misteriosos que cercaram a vida de João Prestes Filho. O projeto teve como objetivo também destacar a cultura e história local. Produzido pela jornalista Fabiana Matias e Henri Baudichon, que juntos exploraram os detalhes do caso com profundidade e sensibilidade. ‘O Homem que Derreteu: Caso João Prestes’ é uma obra que não apenas documenta um evento histórico, mas também convida o público a refletir sobre os mistérios que ainda cercam nossa compreensão do universo. “O documentário foi também uma forma de manter viva a memória desse caso que passou por gerações em Araçariguama. Uma cidade rica em boas histórias contadas por Senhor Hermes, Dona Jacira, Dito Massa, Senhor Rubens, Nelson Coveiro… enfim, tantas pessoas que fizeram e fazem parte da cultura local”, explicou Fabiana. O documentário narra os eventos ocorridos em 1946, quando João Prestes Filho, um morador de Araçariguama, foi supostamente atingido por uma luz misteriosa que causou queimaduras severas, levando-o à morte. Este caso, conhecido como “O Homem que Derreteu”, continua a intrigar pesquisadores e entusiastas da ufologia até hoje. Pode ser acessado gratuitamente no youtube pelo link https://www.youtube.com/watch?v=NGdEyce7cCk Com uma produção cuidadosa e uma narrativa envolvente, promete ser uma adição valiosa ao acervo cultural de Araçariguama. “Conseguimos uma abordagem que segue em diversas linhas como prováveis soluções para o caso, tornando o documentário ainda mais interessante”, explicou Henri. https://www.youtube.com/watch?v=NGdEyce7cCk Fabiana Matias e Henri Baudichon produziram a obra conduzindo o público a refletir sobre o mistério do caso O documentário foi uma forma de manter viva a memória desse caso que passou por gerações em Araçariguama
“Fizemos história pelas crianças no G20”, diz adolescente em evento inédito da Save The Children e Plan International Brasil
Ynara, 17, foi uma das adolescentes que entregou uma carta de 50 mil crianças a líderes do G20. Painel contou com a presença ministros e autoridades do Brasil e África do Sul e marcou a primeira vez em 25 anos de história do G20 que crianças e adolescentes participaram desse processo de decisão global A Cúpula Social do G20 começou na última quinta-feira (14/11), no Rio de Janeiro, e as organizações Save the Children e Plan International Brasil promoveram o “Evento de Alto Nível: G20 e os Direitos de Crianças e Adolescentes”, no Espaço Kobra, no Boulevard Olímpico, Centro do Rio de Janeiro. Pela primeira vez em 25 anos de história do G20, crianças e adolescentes tiveram voz ativa para compartilhar suas preocupações e prioridades diretamente com líderes globais através de uma carta produzida em conjunto com mais de 50 mil jovens de 60 países da América Latina, Caribe, África, Ásia e Europa. Entre os representantes de países do G20, Mongezi Mnguni, Diretor de Desenvolvimento Econômico do Departamento de Relações Internacionais e Cooperação e Coordenador do G20 para a África do Sul, destacou o evento como um compromisso com o futuro e prometeu levar em consideração todas as questões da carta ao seu país. Também estiveram presentes à cerimônia a Ministra dos Direitos Humanos e Cidadania do Brasil, Macaé Evaristo; o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias; o diretor de Programas e Advocacia da Plan International Brasil, Flavio Debique; o diretor Executivo de Política Global, Advocacia e Campanhas da Save the Children, Rotimy Djossaya; o gerente de Relações Governamentais do Crianças no G20, Renato Godoy; a Sherpa do C20 no Brasil, Alessandra Nilo; o sub-Sherpa do G20 no Ministério das Relações Exteriores, Felipe Hess. “É a primeira vez que crianças e adolescentes participam de fato desse processo. Testemunhamos um momento histórico. A Save the Children e a Plan International Brasil junto com 20 organizações nacionais e internacionais do grupo Crianças no G20 fizeram esforços para consultar 50 mil crianças de 60 países do mundo sobre suas recomendações para líderes do G20”, afirma Karina Gomes, diretora de Advocacy e Parcerias da Save the Children no Brasil. As adolescentes Maria Eduarda, 16, participante de projetos da Plan International Brazil; Ynara e Júlia, 17, integrantes da Oficina de Comunicação em Direitos do Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes do Rio de Janeiro (CEDECA-RJ), organização parceira da Save the Children, moderaram o evento e representaram as crianças e os adolescentes. “Nós, crianças e adolescentes de várias partes do mundo, apresentamos essa carta para exigir o reconhecimento dos direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e econômica. Suas decisões moldam o presente e o futuro que herdamos, e não podemos aceitar que nossas necessidades e aspirações sejam ignoradas”, afirmou Julia. INSEGURANÇA ALIMENTAR, INJUSTIÇA RACIAL E POBREZA ESTÃO ENTRE AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DOS JOVENS A carta se divide por temas como ação climática imediata, combate à fome e à pobreza, participação política efetiva, equidade econômica e investimentos justos, além de igualdade de gênero e justiça étnico-racial. Entre as recomendações solicitadas, estão a redução de emissões de gases de efeito estufa e a proteção das florestas a partir do envolvimento das crianças e adolescentes nas decisões climáticas aos níveis local, nacional, regional e global. Em relação à insegurança alimentar, elas reforçaram a criação de políticas que garantem alimentos e assistência para crianças em situação de rua ou deslocadas. “Queremos uma infância em que lutar pela sobrevivência não seja nossa primeira lição de vida. A insegurança alimentar não é uma estatística distante para nós; é uma realidade cruel”, enfatiza Maria Eduarda. Também são exigidos investimentos em educação e apoio às famílias dos jovens, para que tenham condições e possibilidade de construir um futuro digno, além de combate a estereótipos de gênero, etnia e raça por meio da educação e do apoio econômico de políticas públicas a grupos vulnerabilizados. “Queremos que a infância e a adolescência sejam preservadas em sua plenitude e paz. Esse é o mínimo para construir um presente e um futuro mais justo e um planeta mais sustentável, em que possamos crescer saudáveis e em segurança”, conta Julia. “AS CRIANÇAS SÃO OS GOVERNANTES DO FUTURO” “Não podemos normalizar a pobreza, a desigualdade e a exclusão social”, ressaltou a Ministra dos Direitos Humanos e Cidadania do Brasil, Macaé Evaristo. “Gostaria de reafirmar a alegria do governo brasileiro em acolher as muitas vozes das crianças de diferentes lugares do mundo nesse momento do G20, que inaugura o G20 Social para trazer ampla participação popular a fim de pensar desafios, soluções e questões do nosso planeta. Ao longo dos últimos 34 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe avanços significativos. O governo brasileiro assumiu compromisso para pôr fim à violência contra crianças e adolescentes. Na Colômbia, mais de 100 países firmaram compromisso público para enfrentar a violência contra crianças. Estou aqui mais para ouvir do que para falar. Recebi o convite do Save The Children, que atua há mais de um século no direito das crianças, para receber essa carta das crianças, que são os governantes do futuro, que suas solicitações sejam seguidas por quem está no governo do presente para construirmos o planeta do futuro.” O Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, que lidera a Aliança Global Contra a Fome, cujo lançamento acontece na Cúpula de Líderes na próxima semana, reforçou sobre seu trabalho de educação integral: “Temos feito um esforço para trabalhar de forma integrada a educação e a alfabetização. Preocupados com a evasão escolar, lançamos o programa Pé de Meia. Como diz o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não podemos dormir tranquilos sabendo que crianças e adolescentes não conseguem dormir pois não têm um copo de leite ou pão. Eu destaco na lista de prioridades a primeira infância e a alimentação escolar. Queremos melhorar a situação de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Contem com o Brasil”. AÇÃO REUNIU 50 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 60 PAÍSES A carta apresentada pelas três adolescentes foi fruto de um